Aproveite o agora.
Pois a dor do ontem,
É o sorriso de amanhã.
Pode não parecer,
Basta abrir os olhos.
Que irá conseguir ver,
Um novo amanhecer.
Tudo é aprendizado,
Não tem certo ou errado.
Quando tens consciência,
Da impermanência das coisas.
A consequência é o resultado,
De todas as nossas escolhas.
Se não for agora, não desanima.
Um dia virá sua vitória.
O tempo é uma corrida em linha reta,
Que se esvai quando cumprimos a meta,
E as lembranças do passado aqui apertam
O coração trazendo consigo à vontade
De que tudo volte a ser como um dia foi...
E logo depois desses pensamentos
Volto para mim sentindo nostalgia e culpa
Por ter vivido fora da minha época,
Costumes e jeitos que não me completam.
Me fazem querer viver tudo que não pude,
Por medo, por anseio, por temor,
Do mesmo jeito que a dor ensina
O amor constrói, nunca estaremos a sós...
Estamos sempre na presença de nós mesmo
Nos questionando se fizemos como planejamos
Lá atras... aqui jaz mais uma tentativa de
Resgatar momentos que não mais voltarão
E isso apertam o meu coração e os olhos
Começam a lacrimejar já sabendo... que
de maneira alguma, ao tempo que passou,
eu não posso voltar!
Versões de mim que não existem mais,
Versões de mim que ficaram para trás.
Foram necessárias pra me trazer até aqui,
Mas esse peso, não preciso mais carregar.
O peso da bagagem irá até onde eu deixar.
O tempo que parecia ser meu grande aliado,
Agora parece que não sabe de qual lado está.
E o peso aos poucos vou deixando de carregar.
Ao fim da enchente a água vai ficando limpa,
Levando a barrenta e trazendo a mais límpida.
Até a próxima enxurrada cair e de novo inundar.
E assim vai seguindo a constante lei da vida.
Versões de mim se foram e talvez outras virão,
Nessa viagem o trem sempre para na estação.
E quando nela eu descer talvez eu venha a saber,
Que serei o melhor de todas as minhas versões.
As vezes escrevo o que vejo,
As vezes escrevo o que sinto.
As vezes escrevo o que penso,
As vezes nem escrevo, minto.
As vezes escrevo longos textos,
As vezes escrevo apenas linhas.
As vezes escrevo por muitas horas,
As vezes escrevo por vários dias.
As vezes escrevo sobre amor,
As vezes escrevo sobre magia.
As vezes escrevo a minha dor,
As vezes escrevo a minha alegria.
As vezes escrevo sem nenhuma razão,
As vezes escrevo por algum medo.
As vezes escrevo com o coração,
As vezes escrevo, apenas escrevo!
Tudo muda constantemente.
Hoje ou antigamente,
Continua sendo diferente.
Não conheço ninguém.
E ainda vou além,
Pois o que conhecemos,
São apenas breves momentos.
Emoções e sentimentos,
Que estão em constante mudanças.
O mundo ideal que fiz quando criança,
Já não existe mais.
Então porque insistir,
E tentar construir?
Se no fim tudo mudará
Tudo vai passar.
Cores que dissipam as
Dores que nos trazem as
Flores que inspiram os
Amores que nos fazem voar
Cores que aliviam as
Dores que carregam as
Flores que florescem os
Amores que vamos amar
Cores que anestesiam as
Dores que merecem as
Flores que animam os
Amores que não irão faltar
Cores que não murcham as
Flores que não apagam as
Dores que não impedem os
Amores que vão sempre amar!
Acho que nunca irá chegar,
O dia em que os humilhados,
Finalmente serão os exaltados,
Estou exausto, muito cansado.
Para todo lado que olho,
Sempre tenho que fazer mais.
Fazer a mais que todos.
Ser o forte, o absoluto,
O imbatível, o astuto.
Será que já é hora de parar?
O que é meu irá mesmo chegar?
São tantas as perguntas,
E nenhuma resposta exata.
Cadê a porta larga?
Que disseram que eu ia passar...
Não sei em que manter foco
Pois para todo lugar que olho,
Sinto vontade de chorar.
Eu sou refém dos desejos
Que o meu antigo eu fez,
Achando que seria bom,
A quem pertence o amanhã?
Se o que eu quero agora
Não serei eu a desfrutar
E parece que de novo irei errar
Mas aqui não posso parar
Preciso continuar a caminhada
Sem talvez me importar
Com os desvios da estrada!
Tudo se renova, Aproveite o agora. Pois a dor do ontem, É o sorriso de amanhã. Pode não parecer, Basta abrir os olhos. Que...
